tratamentos dependência química 17

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tratamentos dependência química 17

Como As Atividades Terapêuticas Auxiliam No Tratamento Da Dependência Química?
Ainda, não se pode esquecer que uma maneira de viver trazida nas entrevistas é o fato de saber utilizar (bem) o dinheiro e poder usufruir dele como o fazem pessoas que, na visão dos  entrevistados, são indivíduos "bem socializados". O tema dependência química vem se tornando cada vez mais importante, já que vivemos numa sociedade em que o consumo de drogas e o número de usuários vêm crescendo dia-a-dia (Santos e Costa-Rosa, 2007). Conforme o Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID, 2009), a utilização de drogas pode acontecer como uma maneira de obtenção de prazer, de amenizar ansiedade, tensão, medos e até de aliviar dores físicas. Quando utilizada de forma abusiva e repetitiva sem conseguir-se controlar o consumo, frequentemente a droga pode ocasionar dependência. Essa dependência pode ser de fundo psicológico ou fisiológico, sendo que, no primeiro tipo, quando há interrupção do uso da substância, aparece sensação de desconforto e mal-estar, bem como aumento da ansiedade e sensação de vazio. Já no segundo tipo, a dependência apresenta sintomas físicos quando o indivíduo não utiliza a droga, conhecido como "síndrome de abstinência" (CEBRID, 2009).
Esses dados diferem do estudo de Santos e Costa-Rosa (2007), no qual os usuários não mencionaram a família como parte do processo de tratamento. No presente estudo, a família foi referida pelos usuários em todas as questões da entrevista, estando relacionada à motivação para o tratamento, internação, expectativa pós-alta e rede de apoio. Num primeiro momento, a família aparece como aquela que desperta, nos usuários, interesse pela internação, seja para evitar a perda do contato com familiares em função da dependência ou até mesmo na busca em recuperar a família que já perderam. Para aqueles que mencionaram ter perdido a família, percebe-se a importância em sair do tratamento e buscar contato, pedir perdão e reparar os erros cometidos. Contudo, talvez a fragilidade dos vínculos familiares seja um sinal de que deveria haver investimento das equipes de saúde em mediar tal reaproximação.



ajuda profissional especializada é a melhor e mais segura opção. Uma equipe confiável, multidisciplinar e capacitada pode trabalhar junto ao dependente, solucionando questões físicas, psíquicas e emocionais. Por  esses motivos, contar com ajuda profissional especializada é a melhor e mais segura opção.

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Englobaram-se aqui características que demonstraram que o fim da internação é vista como a saída da drogadição. Embora se possa pensar que nas demais categorias e subcategorias citadas também esteja previsto o abandono da droga, apenas três dos entrevistados citaram em suas respostas que ao sair pretendem ficar longe das drogas. Isso pode estar associado com o abandono da droga ser visto como algo que já acorreu pouco antes da internação, ou até mesmo por não saberem ao certo se conseguirão ficar sem fazer uso das mesmas. Durante o processo, o autoconhecimento é trabalhado no paciente, para que ele compreenda sua condição, limites e tendências em relação ao consumo de substâncias. Na primeira etapa, o paciente é acolhido e acontece uma conversa com o profissional. Essa conversa acontece para entender mais sobre as queixas e as relações sociais e familiares do indivíduo.
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Abuso é um padrão de uso de uma ou mais substâncias em grandes doses, podendo provocar algum sofrimento no indivíduo, trazer prejuízo ao seu funcionamento social/ ocupacional. Já a dependência química vai além destes fatores, ficando caracterizada quando o consumo das substâncias é constante e foge ao controle do indivíduo, passando a desempenhar um papel invasivo, central e desestabilizador em sua vida. Ela é considerada a etapa mais crítica e importante, já que o paciente necessita de assistência médica por tempo determinado (geralmente por 24 horas), para a eliminação das drogas do seu organismo. Quando o uso de drogas passa a ser incontrolável, o usuário cria tolerância às substâncias, o que o leva a aumentar a dose para obter os mesmos efeitos.
Percebe-se ainda que o tratamento pode servir como fonte de motivação e auxílio para os indivíduos, uma vez que, segundo eles, encontram ali apoio para que consigam atingir sua meta (largar o vício). Ad para a abstinência foi maior em sujeitos com comorbidades psiquiátricas, que se consultaram com o psiquiatra, e apresentaram menor gravidade na dependência do álcool e outras drogas e nas questões sociofamiliares (Marini, 2011). A recaída é como é chamado quando um dependente químico em abstinência ou em parada longa de uso, volta a usar a substância química. A dependência química é algo muito forte e  leva tempo e muito trabalho para que possa ser superada.
Variados questionários de autopreenchimento (tais como ASSIST, CAGE, AUDIT) e testes sanguíneos também têm sido empregados, em contexto clínico, com tais fins, mas não podem ser considerados como substitutos de uma cuidadosa entrevista clínica. Existem ainda alguns exames (marcadores biológicos) que são indicadores fisiológicos da exposição ou ingestão de drogas, e podem auxiliar no diagnóstico e no tratamento. Para dúvidas, sugestões ou mais informações a respeito da clínica e tratamentos, entre em contato através do formulário abaixo. Fui entrando em um ritmo de vida acelerado, trabalhando muito e, quando vi, eu experimentei novamente. Vinha a memória eufórica da droga, em nenhum momento associei à 'desgraceira', como chamamos entre os dependentes. Tudo o que era de muito ruim e dilacerante estava apagado, porque nunca fiquei tanto tempo limpo.