O Que É Moradia Assistida Para Dependentes Químicos?
Foi desenvolvida para auxiliar famílias a escolher a melhor opção de internação para Tratamento de Dependência Química Alcoolismo e Psiquiatria em substâncias psicoativas. "São eles que fazem as compras do mês, limpam a casa, fazem comida. Fazemos uma espécie de assembleia e dividimos as tarefas semanalmente de acordo com as habilidades de cada um", relatou Maria Carolina Nogueira, psicóloga que atua diretamente na residência. Além das tarefas internas da casa, os moradores cuidam de uma horta que funciona inclusive como instrumento de vínculo com a comunidade. "O que nasce lá, a gente usa na casa, mas os vizinhos também vêm aqui pegar alguma coisa", contou João. Todavia, essas atividades, tem por objetivo sobretudo promover o conhecimento e análises de conflitos e busca de soluções, individuais.
Assim como no projeto municipal, a ideia é que a prioridade seja para os moradores de rua, que depois do processo de internação precisam de um tempo para reestruturar a vida. Segundo Elenice Castelli, interlocutora de Saúde Mental da Prefeitura de São Paulo, a maioria tem alcançado a meta do programa, que é conseguir gerir a própria vida, voltar para a família e construir um lar. “Ele volta a ser sujeito, com condição de ser visto", explica. Enquanto estão na casa, os residentes recebem atendimento terapêutico no Caps. "Aqui [na residência], eles são moradores. Lá, eles são pacientes", diz Elenice. Diferentemente dos processos de internação, os residentes têm autonomia para transitar pela casa e fora dela. O seu objetivo é promover uma rede social de apoio para pacientes dependentes de álcool e/ou drogas que não necessitam ser institucionalizados, mas que se beneficiariam de uma estrutura suportiva de tratamento em um atmosfera de sobriedade (Polcin, 2001).
Com o passar dos anos, esta modalidade passou a ser vista com o potencial de domicílio e daí a terminologia mais abrangente de “residência comunitária ou residência terapêutica” e não somente de “halfway house”, a qual tinha uma conotação de temporário (Budson, 1978; Golomb & Kocsis, 1988; McCrady & Epstein, 1999). As tomadas de decisões e outros assuntos importantes são discutidos em reuniões com todos os “ocupantes ou residentes” que por sua vez, passam a não ser mais chamados de pacientes. Os moradores visitam seus médicos ou outros terapeutas em regime ambulatorial (Budson, 1978; Golomb & Kocsis,1988). Parece existir uma carência de um modelo teórico-conceitual para este tipo de abordagem.
Para isso, é preciso passar por uma avaliação clínica que deverá decidir qual o melhor caminho ao qual o paciente deverá seguir. O paciente para aderir a uma moradia assistida precisa estar limpo a pelo menos dois meses. É importante considerar se a clínica escolhida atender as normas e legislações federais, estaduais e municipais antes de fazer a internação. Para saber se o seu município consegue encaminhamentos para clinicas de reabilitação, entre em contato com a prefeitura.

O mais bacana dessas instituições é que elas acompanham o paciente em um período muito crítico de suas vidas, que é o momento em que elas estão fazendo a desintoxicação física. Você poderá escolher por uma clínica de reabilitação de baixo custo, alto ou médio padrão. Terapias, sessões com psicólogos, reeducação alimentar, educação física, espiritualidade, são algumas das atividades dispostas diariamente.
A extensão dos serviços oferecidos e a abordagem utilizada, no entanto, são próprias de cada local. A Moradia Assistida é um passo intermediário entre a institucionalização e o retorno definitivo ao ambiente laboral e familiar, proporcionando ao Residente o reaprendizado para uma vida saudável. No âmbito escolar INSTITUIÇÃO ABRAÇO promove cursos e palestras cujo objetivo é orientar o corpo docente sobre a necessidade de se discutir a questão de álcool e drogas nas escolas. Também se propõe a orientar professores sobre como lidar com os alunos que estão envolvidos com esta problemática.
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Para tanto montamos um programa de tratamento contemplando a recuperação física, mental, emocional, social e espiritual. A moradia assistida geralmente é oferecida em um ambiente residencial, onde os pacientes vivem juntos e participam de atividades terapêuticas diárias. Nesse post vamos explorar essa não tão nova modalidade de tratamento para dependentes químicos e alcoólatras. Assim, pode-se inferir que a Oxford House tem apresentado bons resultados porque está em sintonia com umas das Políticas Nacionais daquele país desde o plano de 1988, o qual estimulava a expansão de casas de reabilitação (Manuel Oxford House,1990; Polcin, 2001). Considerações Finais Espera-se que outros estudos possam responder de forma mais consistente questões pertinentes aos critérios de “elegibilidade”, efetividade e eficácia deste tipo de programa na dependência química. Dado a carência de estudos nacionais sobre a temática das RT, sugere se esta área como necessitando maior atenção e interesse em pesquisas futuras.